No pequeno reino do Golfo encontra-se a V frota da Marinha norte-americana.

Segundo um comunicado da diplomacia dos EUA, a venda envolve 50 Abrams M1A2s, alguns dos tanques mais pesados do mundo e especializados em guerra terrestre.

O Bahrein, reino governado por uma dinastia sunita, é um aliado próximo de Washington no Médio Oriente, mas foi alvo de um embargo de armas dos EUA na sequência da repressão de manifestações de protesto lideradas por partidos xiitas na sequência da Primavera Árabe, em 2011.

O Congresso dos Estados Unidos pode impedir esta transação através de uma votação no prazo de trinta dias.

A venda dos tanques “reforçará a capacidade do Bahrein para responder às ameaças atuais e futuras, fornecendo uma força dissuasora credível e permitindo que o Bahrein participe em operações regionais com os Estados Unidos e outras nações parceiras”, afirmou a diplomacia norte-americana, na mesma nota.

Em setembro, os Estados Unidos e o Bahrein assinaram um acordo com o objetivo de reforçar os laços económicos e de segurança, incluindo a partilha de informações e o intercâmbio científico.

O Bahrein, cujas relações com o Irão são tensas, é também o único Estado árabe a integrar a coligação liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra os ataques perpetrados desde há vários meses pelos rebeldes houthis no Iémen contra o tráfego marítimo internacional ao largo das costas deste país.

Estes últimos afirmam estar a agir em solidariedade com os palestinianos da Faixa de Gaza, sitiados e bombardeados por Israel desde o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas ao território israelita, em 07 de outubro.

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