Mais de 50 ativistas antirracistas apelaram ao voto no Bloco de Esquerda (BE) para “não dar tréguas ao racismo e à discriminação”.

No seu website Esquerda.net, o partido partilhou a carta aberta, em que os ativistas declaram que o voto no BE é “o voto que combate o racismo e a discriminação, na luta por uma sociedade digna, igualitária e socialmente justa”.

“Em Portugal, a fragilidade das políticas públicas de efetivo combate à discriminação étnico-racial é flagrante, apesar da crescente visibilidade que a discussão sobre o racismo e a xenofobia tem conquistado, resultante, em grande medida, da luta das organizações antirracistas”, lê-se na missiva.

Nela, os ativistas afirmam estar a assistir “ao crescimento de forças fascizantes, ao aumento do lastro dos discursos anti-imigração e à tendência de criminalização do direito a migrar”.

“As narrativas racistas e coloniais, que reforçam os estereótipos contra pessoas negras, ciganas e comunidades religiosas, são um dispositivo que conduz ao retrocesso dos direitos conquistados, constituindo, hoje, uma ameaça à nossa democracia”, dizem, enfatizando que “é fundamental derrotar as forças fascizantes e racistas, que continuam a negar direitos às pessoas migrantes, negras e ciganas”.

“No dia 10 de março, é preciso votar para aprofundar os direitos de todas as pessoas que vivem em Portugal, combatendo o racismo e a discriminação para construir uma sociedade justa, progressista e inclusiva”, dizem.

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