Surgem novos dados sobre o tiroteio ocorrido na terça-feira passada, na escola básica Viertola, em Vantaa, na Finlândia, que provocou um morto e dois feridos graves, todos com 12 anos, perpetrado por outro da mesma idade – que foi detido.

Segundo o que revelaram as autoridades que investigam o tiroteio, esta segunda-feira, citadas pela emissora local Yle, o suspeito só esteve dentro do edifício da escola durante alguns minutos, após os quais um professor convenceu o rapaz a sair da sala de aula.

Ao que explicou o chefe da investigação, Marko Särkkä, havia um professor na sala de aula quando os tiros foram disparados e depois outro chegou e convenceu o atirador a abandonar o edifício. O resultado das suas ações foi muito positivo, dada a situação, acrescentou.

A polícia chegou ao local apenas alguns minutos após o tiroteio e conseguiu localizar de imediato o suspeito a cerca de quatro quilómetros de distância da escola.

“Interrogatórios realizados no fim de semana revelaram que, após o incidente, o suspeito escolheu a sua rota aleatoriamente. De acordo com as informações atuais, não se acredita que o suspeito tenha ameaçado ninguém com uma arma depois de deixar a escola de Viertola”, acrescentou Särkkä.

As autoridades descrevem o comportamento do corpo docente no momento do tiroteio como exemplar e responsável.

Enquanto decorre a investigação, a polícia contou que recebeu várias denúncias de outras escolas sobre “ameaças” recebidas. “Desde o tiroteio em Viertola, várias escolas na área operacional do Departamento de Polícia de Eastern-Uusimaa receberam vários tipos de ameaças que estão a ser investigadas pela polícia. Ameaças não devem ser feitas nem como brincadeira”, frisou.

Recorde-se que o tiroteio remonta à terça-feira passada, quando um menino de 12 anos atingiu a tiro outros três dentro de uma das salas de aula da escola básica Viertola, em Vantaa, na Finlândia. As autoridades referiram que a detenção “ocorreu de forma pacífica”. A arma usada no crime foi apreendida pela polícia. 

O suspeito do tiroteio alegou que sofria bullying no estabelecimento de ensino, o que poderá estar por detrás do motivo que o terá levado a atirar sobre três dos seus colegas.

O suspeito foi colocado sob os cuidados dos serviços sociais, uma vez que uma criança não pode ser detida sob custódia policial.

Leia Também: Finlândia prolonga indefinidamente fecho de fronteira com a Rússia

Compartilhar
Exit mobile version