As informações médicas pessoais são, por norma, protegidas, mas o que acontece quando faturas hospitalares cheias de pormenores relacionados com a saúde acabam na morada errada? Para uma mulher de Doylestown, na Pensilvânia, Estados Unidos, isso significou uma frustração com o hospital.

Segundo Nicole Shisler, citada pelo News 5 Cleveland, em meados de janeiro recebeu uma pequena fatura com um ‘grande problema’. “Estou perplexa porque não percebo como é que podem confundir isto”, afirmou.

A fatura indicava o nome da criança, o valor da conta, o tipo de cuidados recebidos, e ainda dizia que a mãe trabalhava no hospital. O problema? “Eu não sou empregada. Não tenho filhos, nunca fui paciente lá”, referiu Nicole.

A mulher disse que ligou para o hospital e que foi informada de que uma equipa analisou o caso e não precisava de se preocupar. No entanto, em fevereiro, a mulher recebeu outra fatura. Telefonou novamente para o hospital e pediram-lhe a data de nascimento. 

No entanto, após recusar-se a facultá-la, uma vez que tinha sofrido uma recente violação de dados pessoas, a representante do hospital disse-lhe: “‘Já não posso ajudá-la'”. E desligou a chamada.

Shisler apresentou queixas sobre as faturas ao Better Business Bureau [que trata de reclamações], ao Procurador-Geral do Ohio e à própria unidade hospitalar. Mas nada serviu porque… em março, chegou outra fatura. Desta vez, era de 500 dólares e estava muito atrasada.

“Fiquei em pânico. Estava assustada. Não quero que isto vá para a cobrança. Eu simplesmente não queria”, afirmou.

Shisler decidiu então fazer algumas pesquisas e acabou por descobrir que havia um funcionário do hospital com um nome semelhante, com apenas uma letra de diferença.

“Não entendo por que é que isto não pôde ser resolvido assim que aconteceu. Ela era funcionária, eles deveriam ter as informações dela”, rematou.

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