Isabelle Huppert, 71 anos, “é uma enorme atriz, exigente, curiosa e de uma grande generosidade”, afirmou hoje o diretor do festival de Veneza, Alberto Barbera, justificando a escolha.

Huppert irá presidir ao júri da competição oficial de Veneza, que atribui alguns dos prémios mais importantes, nomeadamente o Leão de Ouro, para melhor filme, o Leão de Prata — Grande Prémio do Júri e Leão de Prata de melhor realização.

A 81.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza está marcada de 28 de agosto a 07 de setembro.

Isabelle Huppert é uma das mais versáteis e premiadas atrizes das artes francesas, “musa de muitos dos melhores realizadores, mas que nunca se esquivou aos convites de realizadores mais jovens ou menos conhecidos”, lembra o festival.

A atriz já foi premiada em vários festivais, nomeadamente em Cannes, em 1978, com ‘Violette’, de Claude Chabrol, e em 2001 com ‘A pianista’, de Michael Haneke, e em Berlim, onde recebeu em 2022 um prémio de carreira.

Em Veneza, o festival atribuiu-lhe por duas vezes o prémio de melhor atriz por ‘Uma questão de mulheres’ (1988) e ‘A cerimónia’, (1995), ambos de Claude Chabrol. Em 2005 recebeu em Veneza um prémio de carreira.

Em 2021, Isabelle Huppert esteve em Portugal, com a peça de teatro ‘O Cerejal’, de Tchékhov, encenada por Tiago Rodrigues, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Dois anos antes, interpretou o monólogo ‘Mary said what she said’, com encenação do norte-americano Robert Wilson, no âmbito do Festival de Almada.

Em 2003, protagonizou ‘Jeanne d’Arc au bûcher’, oratória dramática com texto de Paul Claudel e música de Arthur Honegger, encenada por Luis Miguel Cintra para o Teatro Nacional de S. Carlos, em Lisboa.

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