“É importante que as pessoas votem. Sabemos que neste fim de semana vai estar mau tempo, mas abstenção não pode sair vencedora e acima de tudo as causas têm de ganhar no próximo domingo, se queremos voltar a ter um grupo parlamentar e garantir que continuamos a fazer esta rota na proteção dos animais, incluindo na Constituição, ou até mesmo garantir um tratado dos oceanos, para proteger o ambiente e garantir um planeta mais sadio para as gerações futuras”, salientou Inês Sousa Real.

Num balanço de campanha, a cabeça de lista do PAN por Lisboa explicou que o partido, nas últimas duas semanas, procurou levar a sua mensagem aos eleitores e as suas preocupações.

“Acima de tudo, honrámos o compromisso que fizemos quando fomos eleitos à Assembleia da República na última legislatura. Fomos o partido da oposição que mais medidas fez aprovar e que fez a diferença na vida das pessoas, dos animais e da proteção da natureza”, recordou.

Destacando que “é preciso dar mais força ao PAN todos os dias sem pudor”, Inês Sousa Real referiu que “gostar não basta”.

“É preciso votar para termos a força de um grupo parlamentar para podermos levar mais longe as causas que representamos na Assembleia da República”, acrescentou.

Ao final da tarde, Inês Sousa Real participou na manifestação do Dia Internacional da Mulher, onde voltou a criticar o PS e a AD, dizendo que a coligação que une PSD, CDS e PPM não pode usar as mulheres como “arma de arremesso eleitoral”.

A ambição de voltar a ter um grupo parlamentar e a afirmação como principal força progressista com políticas verdes marcaram a campanha do PAN, que criticou o conservadorismo da AD e a falta de obra feita do PS.

Depois de ter conseguido eleger André Silva em 2015, o PAN assegurou quatro lugares no parlamento em 2019, mas voltou a ter um único representante após as legislativas de 2022.

Durante a campanha, dois membros do PAN eleitos para a Assembleia Municipal de Faro anunciarem a desfiliação, acusando a direção nacional de estar cada vez mais distante dos seus princípios orientadores.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

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