Nesse sentido, este município do distrito de Braga vai assinar, na terça-feira, um protocolo de colaboração com o CEiiA — Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, com sede em Matosinhos, distrito do Porto, “para o desenvolvimento do projeto do Centro de Operações do Atlântico, que controlará um conjunto de 16 satélites para a monitorização do Atlântico e das florestas, que será construído pelo consórcio liderado pela empresa portuguesa GeoSat, até ao final de 2025”.

Segundo a autarquia, o ‘Guimarães Space Hub’ vai potenciar “o estímulo da cooperação no setor do espaço, centrada nas vertentes empresarial, ensino e investigação, entre o Norte de Portugal e a Galiza e o Norte de Portugal e Castilla-Leon, através da promoção dos eixos Guimarães-Vigo e Guimarães-Valladolid”, em Espanha.

A cerimónia de assinatura do protocolo entre as entidades e a apresentação do ‘Guimarães Space Hub’ estão agendadas para as 14:00, no auditório do Teatro Jordão, em Guimarães, com a presença prevista do presidente da câmara local, Domingos Bragança (PS), de Ricardo Conde, da Agência Espacial Portuguesa, de vários elementos do CEiiA e do reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro.

Em informação enviada à agência Lusa, a autarquia diz que Guimarães “traçou uma aposta estratégica central na área da ciência e do conhecimento, como eixo de desenvolvimento do seu território centrado na inovação, na indústria e na internacionalização”.

De entre os novos projetos inseridos neste domínio que o município tem em desenvolvimento, em parceria com a UMinho, destaca-se a ‘Fábrica do Futuro — Plataforma Regional de Especialização Inteligente — Área de Industrialização e Sistemas Avançados de Fabrico’, “um projeto transformador e fundamental que atribui à Engenharia Aeroespacial um papel ativo e determinante no posicionamento estratégico da cidade, da região e do país no setor emergente do Novo Espaço”.

“O município de Guimarães, a Universidade do Minho, através da Escola de Engenharia, e o CEiiA reforçam uma importante colaboração que tem como objetivo a concretização desta estratégia, através da criação das melhores condições que permitam a fixação de recursos altamente qualificados, com vista à colocação do conhecimento científico e da tecnologia ao serviço da indústria, da sociedade e da qualidade de vida das pessoas”, sublinha a autarquia.

Ainda de acordo com a autarquia, o ‘Guimarães Space Hub’ “beneficiará do papel ativo e determinante da Escola de Engenharia da UMinho, nomeadamente da Engenharia Aeroespacial, e da elevada competência científica e tecnológica do CEiiA, no desenvolvimento de novos produtos e serviços nos setores da Aeronáutica e Espaço, assim como no estabelecimento de parcerias internacionais de referência no setor”.

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