Por meio de um comunicado, Trump informou sobre a nomeação para esse cargo do ex-diretor de comunicação da sua campanha presidencial.
No anterior Governo do republicano (2017-2021), Cheung trabalhou como diretor de resposta estratégica.
Não se sabe ainda, contudo, quem exercerá as funções de porta-voz da Casa Branca, um dos rostos mais visíveis do Governo dos Estados Unidos.
No mesmo comunicado, Trump anunciou a nomeação de Sergio Gor como assessor do Presidente e diretor do gabinete de pessoal presidencial.
Gor foi anteriormente diretor executivo da Winning Team Publishing, tendo também dirigido a Right For America, uma comissão de angariação de fundos para a campanha de Trump.
“Steven Cheung e Sergio Gor têm sido conselheiros de confiança desde a minha primeira campanha presidencial, em 2016, e continuaram a defender os princípios da ‘América Primeiro’ ao longo do meu primeiro mandato, até à nossa vitória histórica em 2024”, declarou Trump.
O futuro Presidente norte-americano, que tomará posse a 20 de janeiro de 2025, anunciou nos últimos dias cerca de 20 nomes que farão parte do seu Governo.
Entre eles, Marco Rubio como secretário de Estado, Pete Hegseth como secretário da Defesa e Kristi Noem como secretária da Segurança Interna, além do magnata Elon Musk para liderar um novo gabinete de eficiência governamental.
O republicano nomeou também Susie Wiles como sua chefe de gabinete, John Ratcliffe como diretor da CIA (Agência de Serviços Secretos Externos), Elise Stefanik como embaixadora na ONU e, como ‘czar da fronteira’, Tom Homan — considerado o cérebro por detrás da polémica política de separação de famílias de migrantes na fronteira com o México, no primeiro mandato de Trump.
O multimilionário de 78 anos e o campo conservador conseguiram uma tripla vitória eleitoral a 05 de novembro: na presidência e nas duas câmaras do Congresso — Senado e Câmara dos Representantes -, reforçando o ‘retumbante’ regresso político do ex-presidente republicano.
Nas eleições presidenciais de 05 de novembro, Donald Trump venceu também o voto popular, contra a adversária democrata, a vice-presidente em exercício, Kamala Harris, com 50,2% dos votos, segundo a NBC News.
E ainda lhe caíram no colo todos os sete Estados decisivos (‘swing-states’, Estados que podiam fazer pender a balança para um lado ou para outro): Geórgia, Pensilvânia, Carolina do Norte, Michigan, Wisconsin, Nevada e Arizona.
O facto de controlar o Congresso facilitará a tarefa do 45.º e futuro 47.º Presidente norte-americano, que prometeu adotar medidas radicais, incluindo deportações em massa de migrantes, cortes nos impostos e desregulamentação.
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