“Perspetivamos que a ocupação fique ligeiramente acima dos 80% registados no ano passado nas unidades que vão estar abertas para esse período”, disse à agência Lusa o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
De acordo com Helder Martins, ao contrário do Natal, “uma festa vivida mais em casa e em família e sem impacto no alojamento turístico”, a passagem de ano “atrai mais pessoas à região, mas não é isso que vai alterar o mês”.
“Esta é a época mais baixa do ano, são meses com taxas de ocupação no alojamento de cerca de 30%, aumentando ligeiramente para a passagem do ano, mas só em uma ou duas noites, o que não é expressivo”, notou.
Contudo, adiantou, os hoteleiros perspetivam “para esse curto período, um ligeiro aumento em relação ao ano passado”.
Segundo o dirigente, os aumentos previstos refletem-se, sobretudo, nas unidades que oferecem pacotes de estadia e animação, bem como nos concelhos que promovem animação de rua.
“São ofertas que atraem as pessoas e que têm algum impacto no alojamento nas unidades que vão funcionar nesse período”, sublinhou o presidente da AHETA.
Helder Martins disse “desconhecer ainda a taxa de reservas” para a época festiva, adiantando que as mesmas “começam a ter procura quando as unidades anunciam o programa de animação e, depois, as de última hora”, ou seja, na semana anterior ao fim do ano.
“É um período mais procurado pelo mercado nacional, mas que se resume a uma estadia curta e, pela experiência que temos, sem grande impacto no turismo na região”, concluiu.
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