“As partículas finas oriundas do processo de queima dos incensos podem penetrar profundamente nos pulmões e depositar-se nas pequenas vias aéreas, causando inflamação e aumentando o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias e agravamento das condições já existentes, como a asma e doença pulmonar obstrutiva crónica.” O alerta foi feito pela pneumologista Ana Luiza Brandao, que falava em declarações ao Metrópoles.
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Ao mesmo jornal, o médico Vital Araújo explica que o benzedo e alguns hidrocarbonetos policíclicos aromático são as substâncias associados ao fumo do incenso que mais riscos apresentam. “Existem estudos que comprovam que estes compostos têm um potencial cancerígeno. Por isso, a exposição pode aumentar o risco de desenvolvimento de cancro de pulmão e também na nasofaringe.”
E não é tudo. Ambos alertam que o uso frequente de incenso pode chegar à corrente sanguínea. “Esse processo, conhecido como stress oxidativo, pode danificar as células e contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças, desde problemas cardíacos, como a aterosclerose e acidente vascular cerebral, até condições neurodegenerativas”, diz Vital Araújo.
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