“Cerca de seis partidos políticos sem assento na Assembleia da República decidiram juntar-se aos demais moçambicanos que acreditam na Renamo e no Ossufo Momade como a salvação dos moçambicanos”, afirmou o político, numa mensagem que divulgou hoje na sua página oficial do Facebook.
O líder da Renamo avançou que representantes de seis partidos extraparlamentares e do principal partido da oposição reuniram-se domingo numa estância hoteleira na cidade da Beira, capital da província de Sofala, centro de Moçambique, “para alguns acertos inerentes ao processo de votação”.
De acordo com Ossufo Momade, as referidas forças políticas participaram num comício que orientou na Beira, “para publicamente manifestarem o seu apoio” à candidatura às eleições gerais de 09 de outubro próximo.
No dia 19 de julho, o presidente da Renamo anunciou que oito partidos extraparlamentares apoiam a sua candidatura nas eleições de 09 de outubro, sem “qualquer condicionalismo”.
“Esta semana fomos contactados por vários partidos extraparlamentares manifestando interesse em apoiar a nossa candidatura às eleições presidenciais. Recebemos cerca de oito partidos, nomeadamente PUN, CDU, Unamo, PCM, Pemo, UDM, Padelemo e PPLM, que sem qualquer condicionalismo decidiram apoiar a nossa candidatura às eleições presidenciais”, anunciou Ossufo Momade.
“A estes nossos irmãos, agradecemos pela iniciativa e manifestamos a nossa abertura para que todos aqueles que querem a mudança no país se juntem a nós para que nenhum tirano nos possa escravizar”, acrescentou, na altura.
Moçambique realiza em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais, às quais já não concorre o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.
Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da Comissão Nacional de Eleições.
Além de Ossufo Momade, concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido mais representado no parlamento, e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.
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