Miguel Oliveira, que regressou este fim de semana à competição depois da lesão sofrida em 29 de setembro, na Indonésia, largou do 14.º lugar da grelha, depois de ter ficado a 0,083 segundos de garantir um lugar na segunda fase da Qualificação, a Q2.
“Não me senti muito mal. Hoje, na volta rápida, foi um pouco mais duro, especialmente na primeira tentativa, em que estava apenas a preparar-me e a poupar energia”, explicou o piloto da equipa Trackhouse.
Oliveira admitiu ter feito, ainda assim, “uma volta decente” apesar das “limitações no pulso” lesionado. “De facto, não estava à espera de ficar tão perto de passar à Q2”, frisou.
No entanto, na corrida sprint não conseguiu tirar partido da posição na grelha, devido a um problema com o dispositivo usado no arranque para baixar a altura da mota e impedir que a roda dianteira levante.
“A corrida sprint foi um pouco mais complicada por causa de um pequeno problema com o dispositivo que regula a altura. Temos dois diferentes, um para ativar no arranque e outro para a corrida, mas tive alguns problemas para desativar o dispositivo e a mota ficou presa na posição mais baixa cinco vezes durante a corrida e em locais complicados”, explicou Miguel Oliveira.
O piloto luso sublinhou que o problema “não era constante”, pelo que a prova foi feita de “altos e baixos por causa disso”.
“Vamos ver o que nos traz o dia de amanhã [domingo]. Vai ser interessante”, concluiu o piloto português.
A prova foi vencida pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati), bicampeão do mundo, que recuperou cinco pontos ao líder do campeonato, o espanhol Jorge Martin (Ducati), que foi terceiro classificado.
Os dois chegam à corrida de domingo, a última da temporada, separados por 19 pontos, com vantagem para Martin, quando estão 25 em disputa.
Miguel Oliveira manteve o 15.º lugar do campeonato, com 71 pontos.
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