De acordo com a agência federal de estatística alemã (Destatis), que confirmou assim os dados preliminares publicados no final do mês passado, a inflação em outubro foi impulsionada pelo aumento dos preços dos produtos alimentares e dos preços dos serviços acima da média.
Os preços dos produtos alimentares aumentaram 2,3% em termos homólogos, contra 1,6% em setembro e 1,5% em agosto.
As gorduras e óleos foram os que mais subiram, 21,3%, incluindo a manteiga, 39,7%, e o azeite, 28,1%.
Entretanto, os serviços aumentaram 4,0%, contra 3,8% em setembro.
Em contrapartida, os preços dos produtos energéticos foram notoriamente mais baixos do que há um ano, tendo diminuído 5,5%, embora em setembro se tenham tornado ainda mais baratos (-7,6%).
Em comparação com o ano passado, os preços dos combustíveis registaram uma contração de 8,9% e os preços da energia doméstica de 3,2%.
A eletricidade – 5,5% – e o gás natural – 0,8% – também ficaram mais baratos, enquanto o aquecimento urbano se tornou consideravelmente mais caro em comparação com o ano passado – 31,7%.
A inflação subjacente – que não tem em conta a alimentação e a energia – situou-se em 2,9% em outubro, enquanto, excluindo o impacto da energia, a inflação foi de 3,0%.
O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado segundo os critérios da UE, aumentou em outubro 2,4% em termos homólogos e 0,4% em comparação com o mês anterior.
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