Já quase todos conhecem os riscos perigosos de fumar, mas, infelizmente, muitos esquecem, ou não sabem, os efeitos negativos do fumo passivo. Recentemente, um estudo, feito na Coreia do Sul, concluiu que a exposição ao fumo passivo – mesmo em pequenas quantidades – está associada a um maior risco de uma perturbação grave do ritmo cardíaco.

Mais especificamente, Kyung-Yeon Lee, autor do estudo, citado em comunicado, explica que “os perigos do fumo passivo foram significativos, independentemente dos indivíduos estarem em casa, no exterior ou no trabalho, indicando que a exposição aumenta universalmente o risco de fibrilhação auricular”.

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Caso não saiba, fibrilhação auricular refere-se a uma perturbação do ritmo cardíaco, cujos sintomas incluem palpitações, falta de ar, fadiga e dificuldade em dormir.

Para chegarem a estas conclusões, apresentadas num congresso científico da Sociedade Europeia de Cardiologia, os investigadores analisaram mais de 400 mil adultos, a idade média dos participantes era de 56,5 anos e 55,2% eram mulheres. Todos responderam a um questionário onde registaram  o número de horas que tinham estado expostos ao fumo de outras pessoas numa semana normal. 

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Isto permitiu separar os participantes que foram inseridos no “grupo exposto”, onde entravam as pessoas que tinham algum contacto com o fumo passivo, e no “grupo não exposto”, indivíduos que não tinham qualquer contacto com o fumo passivo. 

Graças a estes dados, e tendo em conta outros fatores importantes, o grupo mais exposto ao fumo passivo apresentou um risco 6% mais elevado de fibrilhação auricular, em comparação com o grupo não exposto. Foi ainda observada uma relação dependente, ou seja, “cada aumento na duração do tabagismo passivo semanal estava associado a um risco ainda maior de fibrilhação auricular”. 

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