Em Braga, durante a inauguração da nova sede local do Chega, André Ventura advertiu o primeiro-ministro que, se mantiver aquelas governantes no cargo, estará a provocar uma “maior deterioração” da base parlamentar de apoio ao executivo.
“Depois não venha a queixar-se de que perdeu todo o apoio parlamentar e de que já não tem caminho para andar porque são estas atitudes de arrogância, de prepotência e de indiferença face ao sofrimento que estão a causar e que estão a levar a esta destruição do apoio político e parlamentar. Portanto, sim, nós achamos que esses dois governantes são tóxicos e devem sair”, reforçou.
Em relação à ministra da Saúde, Ventura aludiu às alegadas 11 mortes associadas a atrasos no atendimento do INEM.
“Se nem 11 mortos levam uma ministra a ter a noção da fragilização política em que está e a pedir a demissão, então eu já não sei o que é que pode [levá-la a pedir a demissão]”, criticou.
Sobre a ministra da Administração Interna, o líder do Chega disse “desautorizou diretamente” o primeiro-ministro na matéria da greve das forças de segurança e acusou-a de “não estar ao lado das polícias” na questão da violência e do vandalismo na Grande Lisboa.
“Temos uma ministra que não assume as falhas que o Governo teve nessa matéria, nem nos diz o que é que vai fazer no futuro para as evitar. Não se combate o vandalismo ficando ao lado dos vândalos, combate-se o vandalismo ficando ao lado das forças de segurança e das forças da autoridade”, defendeu.
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