Um eletricista encontrou três frescos do século XVII tapados por um teto falso na antiga sala de estar da Villa Farnesina, em Roma. Segundo a agência de notícias France-Presse (AFP), a descoberta aconteceu quando o homem entrou por um alçapão para fazer trabalhos de manutenção.
O palácio, explica a AFP, foi mandado construir por Agostino Chigi, um banqueiro abastado e mecenas renascentista, no início do século XVI. Em 1579, o cardeal Alessandro Farnese comprou a ‘villa’, com o objetivo de a ligar ao Palácio Farnese, situado do outro lado do rio Tibre, mas o plano falhou.
Há cerca de cem anos, em 1927, o Estado italiano comprou o local e o edifício foi alvo de grandes obras de restauro. Só em 2023 é que os frescos foram descobertos pelo eletricista Davide Renzoni.
“Fui buscar um candeeiro e quando o acendi, apareceu tudo: foi uma maravilha”, contou Davide Renzoni à AFP, durante uma visita esta semana.
Os frescos, que terão sido pintados por um artista pouco conhecido no século XVII, mostram vários anjos, incluindo um a segurar um capacete dourado, e o brasão de armas da família Farnese.
A descoberta não está disponível ao público por razões de segurança, mas pode ser vista em fotografias e vídeos numa exposição no interior da ‘villa’ até 12 de janeiro.
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