Joaquim Miranda Sarmento falava na audição na especialidade no âmbito da apreciação do Orçamento do Estado para 2025, onde salientou que o Governo decidiu não colocar dinheiro na Inapa, “porque a empresa não tinha viabilidade”.
“Assumimos a decisão para evitar uma bola de neve, que vimos na Efacec e muitas outras situações”, atirou o governante.
O ministro salientou ainda que criticaram a decisão tomada pelo anterior Governo no que diz respeito à Efacec, argumentando que “foi feita com pressupostos enganadores, porque na altura o Governo disse que era apenas um problema de ‘compliance’ e hoje sabemos que não era assim”.
Miranda Sarmento recordou ainda que a auditoria do Tribunal de Contas, divulgada em setembro, identificou um “buraco financeiro” e mostrou bem a situação da empresa.
Em julho, a Inapa anunciou a insolvência devido a uma “carência de tesouraria de curto prazo” da sua subsidiária Inapa Deutschland GmbH no montante de 12 milhões de euros, para a qual não foi encontrada solução.
O grupo Inapa foi fundado em 1965 e tem como principal acionista a empresa pública Parpública, com 44,89%.
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