Falando aos jornalistas à margem de um evento de comemoração do 50.º aniversário da Juventude Popular (JP), Nuno Melo afirmou que o objetivo do partido nas autárquicas do próximo ano é “garantir que o CDS, através dos seus quadros, continuará a ser muito relevante no plano autárquico”.
“O objetivo traçado do CDS é sempre manter essa relevância, o que significa desejavelmente e preferencialmente manter ou crescer. Mas nós não nos antecipamos à vontade dos eleitores, os candidatos devem fazer por merecer esses votos, o CDS tem feito muito por merecer esses votos, tem feito um extraordinário trabalho em cada uma das autarquias que lidera, tem dado um contributo fundamental naquelas que integra em coligação. Eu acho que tudo somado, isso justifica também uma confiança maior do eleitorado”, defendeu.
Afirmando que “a política é um exercício de resistência”, Nuno Melo salientou que “o CDS é um partido resistente e tem conseguido superar todos os ciclos”.
“E eu acredito que depois das últimas eleições legislativas continuaremos a reforçar e crescer a nossa marca em todo o país”, afirmou o ministro da Defesa.
O líder do CDS-PP indicou que “as eleições autárquicas são importantes para o CDS porque o CDS é de facto um partido com dimensão e propósito autárquico” e indicou que os centristas vão trabalhar para “manter essa relevância sozinhos ou em coligação, mas sempre com uma marca que é própria”.
Questionado sobre a possibilidade de coligações, Nuno Melo disse que o partido concorrerá em listas próprias e coligações em algumas localidades, e pode também apoiar “aqui ou ali uma ou outra candidatura independente”.
Na sua intervenção no evento de comemoração dos 50 anos da Juventude Popular, Nuno Melo indicou que o CDS-PP contará com “muitos militantes e dirigentes da JP nas listas de Norte a Sul”.
“Faço até o desafio para que estejam disponíveis onde seja mais difícil, porque a melhor ação de formação numa luta que seja política é feita nos campos de batalha através de desafios eleitorais como aqueles que vamos ter nessas eleições autárquicas. E por isso nós contamos com a JP, o partido está totalmente aberto e disponível e desejoso de contar com a JP”, salientou o presidente do CDS-PP.
Também numa intervenção, o presidente da Juventude Popular assinalou que “nem todas a organizações partidárias se podem gabar de perfazer cinco décadas” e garantiu que os jovens do CDS-PP vão “continuar aqui”.
Francisco Camacho indicou que a JP quer deixar a sua marca no Governo da AD e elencou medidas para os próximos 50 anos nas áreas do trabalho, saúde mental, digital, inteligência artificial ou impostos.
O dirigente avançou igualmente que será lançado um livro para assinalar os 50 anos da JP para que a história “de tantos e tantos episódios de coragem e de convicção” esteja disponível para quem a queira conhecer.
O evento decorreu na sede do CDS-PP, em Lisboa, e contou com a presença de antigos dirigentes da JP e do CDS-PP, entre os quais os antigos presidentes Manuel Monteiro, José Ribeiro e Castro e Paulo Portas.
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