Em agosto, a instituição tinha decidido baixar a taxa de juro pela primeira vez desde 2020, mas em setembro deixou-a inalterada.
“Se a economia evoluir como esperamos, é provável que as taxas de juro continuem a cair gradualmente a partir de agora”, declarou o governador da instituição monetária, Andrew Bailey, reiterando a importância de “não reduzir as taxas com demasiada rapidez ou demasiado” para manter a inflação perto do objetivo definido de 2%.
A inflação homóloga no Reino Unido caiu para 1,7% em setembro, o nível mais baixo em três anos.
A decisão de cortar a taxa de juro foi aprovada por uma esmagadora maioria de oito votos contra um no comité de política monetária do banco central e já era esperada pelos analistas.
No entanto, a elevada despesa prevista no orçamento do Governo trabalhista liderado por Keir Starmer pode aumentar a pressão inflacionista e obrigar o Banco de Inglaterra a manter as taxas elevadas durante mais tempo.
O banco central britânico espera que a inflação não regresse de forma sustentável à sua meta de 2% antes de 2027, quando antes apontava para 2026.
As previsões de crescimento também foram revistas para 1% em 2024 e 1,5% em 2025 (em comparação com 1,25% e 1%, respetivamente, nas previsões divulgadas em agosto).
Às 12:15, pouco depois de ter sido anunciada a decisão, a libra esterlina subia 0,443% face ao dólar e negociava a 1,2936 dólares, com a moeda norte-americana a perder parte dos ganhos que conquistou na quarta-feira, depois da vitória de Donald Trump nas presidenciais nos Estados Unidos.
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