De acordo com a transportadora ferroviária, entre as 00h00 e as 12h foram suprimidos 75 comboios regionais, 77 comboios Urbanos do Porto, seis comboios Urbanos de Coimbra e um de Longo Curso.
Do total de 536 comboios programados até às 12h, foram, assim, efetuados 377 e suprimidos 159, o que corresponde a uma percentagem de supressão de 29,7%.
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP – Comboios de Portugal deram início na quinta-feira passada a uma greve que se prolonga até ao dia 3 de novembro, com a transportadora a antecipar perturbações na operação, sobretudo em 31 de outubro, dia em que paralisação será total.
Segundo fonte do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que representa os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP, estas greves são motivadas por aquilo que diz ser o “incumprimento do acordo” assinado em julho do ano passado com a operadora.
O protesto “tem a ver com a remuneração”, sendo que, segundo o sindicato, o acordo prevê passar um “prémio de subsídio de transporte e disponibilidade para o salário base”, algo que traria vantagens aos trabalhadores. O sindicato quer um maior equilíbrio face às remunerações dos maquinistas.
Numa nota publicada no ‘site’, a CP informou que, “por motivo de greve convocada pelo sindicato SFRCI, entre os dias 24 de outubro e 03 de novembro de 2024” estão previstas perturbações na operação.
Hoje e na quarta-feira, a CP prevê que as maiores perturbações ocorram nos serviços Regional/InterRegional, Urbanos de Coimbra e Urbanos do Porto.
Já na quinta-feira, dia 31, quando a paralisação terá a duração de 24 horas, a transportadora antecipa perturbações no Alfa Pendular, Intercidades, Regional/InterRegional, Urbanos e Internacional Celta.
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