O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, defendeu, na noite de quarta-feira, na RTP 1, que, “se calhar, se (os polícias) disparassem mais a matar, o país estava mais na ordem” e as reações não demoraram a chegar.
Nas redes sociais muitos são os reagiram às palavras do braço direito de André Ventura, de anónimos a personalidades bem conhecidas da sociedade, entre as quais políticos como o deputado socialista Eurico Brilhante Dias, o ex-deputado do PCP, Miguel Tiago, o ex-eurodeputado do Bloco de Esquerda (BE), José Gusmão e o jornalista Daniel Oliveira.
“A revelação da verdadeira natureza do Chega espelhada numa frase. Não é a polícia que defendem. Querem um Estado autoritário que possa exercer a força. Meter toda gente na (sua) ordem”, tweetou Brilhante Dias.
A revelação da verdadeira natureza do Chega espelhada numa frase. Não é a Polícia que defendem. Querem um Estado autoritário que possa exercer a força. Meter toda gente na (sua) ordem.
— Eurico BRILHANTE DIAS (@BrilhanteDias) October 24, 2024
Já o ex-eurodeputado bloquista José Gusmão defendeu, também na rede social X, que Pedro Pinto incitou “à violência em direto”. “Ódio e racismo em horário nobre”, atirou.
Por sua vez, o comunista Miguel Tiago mostrou uma série de notícias a dar conta de crimes cometidos, alegadamente, por deputados do Chega. “Se a polícia atirasse a matar, o país estava em ordem”, ironizou na legenda das imagens.
“Se a polícia atirasse a matar, o país estava em ordem.” pic.twitter.com/KwtOOzv4vE
— miguel tiago (@migueltiago) October 24, 2024
[Notícia em atualização]
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