Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, a Ucrânia lançou uma campanha de repressão contra milhares de funcionários públicos no Leste e no Sul do país, acusados de colaborar com os russos.

Os dois homens condenados na terça-feira são residentes das cidades de Chassiv Iar e Kramatorsk, na região oriental de Donetsk.

Segundo a procuradoria regional, o residente de Chassiv Iar transmitiu “a localização de postos de controlo, trincheiras, abrigos e estruturas de betão” durante os dois primeiros meses da invasão.

Estas informações foram depois transmitidas a um residente da cidade de Donetsk, que está sob o controlo dos separatistas pró-russos desde 2014.

O morador de Kramatorsk “marcou no Google Maps as coordenadas das localizações militares ucranianas na sua cidade” e enviou-as a um oficial russo, segundo a mesma fonte.

No ano passado, as Nações Unidas informaram que a Ucrânia tinha aberto mais de 6.600 processos penais “contra indivíduos, por colaboração e outros crimes relacionados com o conflito”, desde 2022.

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