A um mês das eleições europeias, o Youtube divulga os “esforços” que está a fazer para ajudar as pessoas “dentro e fora da Europa a encontrar notícias e informações eleitorais úteis e confiáveis”, desde pesquisar o local de voto como compreender as posições dos candidatos, entre outros, de acordo com a publicação ‘online’ da equipa da plataforma.

“Para as eleições do Parlamento Europeu de 2024, seguem-se algumas funcionalidades que irão surgir à medida que ligamos os eleitores à informação e ao contexto de que necessitam para se manterem informados”, em que, por exemplo, “para as pesquisas ou vídeos relacionados com a votação, um painel de informações direciona os espetadores na UE para as funcionalidades da Google: ‘como votar’ e ‘como se registar para votar'”, refere o Youtube.

Quando os espetadores pesquisarem informação sobre os candidatos às europeias será exibido um painel de informações na parte superior dos resultados da pesquisa, destacando informações do candidato, como o seu partido político, e uma hiperligação para a Pesquisa Google, por exemplo.

Na parte inferior do painel de informação poderá existir uma hiperligação para o canal oficial do candidato, adianta a plataforma.

“Nas últimas semanas da campanha, na página inicial do YouTube, iremos mostrar lembretes sobre onde e como votar” e no dia das eleições os espetadores “vão poder visualizar um painel de informações sobre os resultados eleitorais que será exibido na parte superior dos resultados da pesquisa ou abaixo dos vídeos relacionados com as eleições europeias”.

De acordo com o Youtube, “este painel de informações vai ter uma hiperligação para a funcionalidade dos resultados eleitorais da Google, permitindo que as pessoas acompanhem os resultados eleitorais em tempo real”.

Também na página inicial do YouTube será disponibilizada “uma hiperligação que mostra, em direto, os resultados” das eleições.

“Tudo isto baseia-se nas nossas funcionalidades atuais que destacam as informações provenientes de fontes confiáveis, tais como meios de comunicação social, nos resultados de pesquisa, na página inicial e no painel ‘A seguir'”, aponta.

O Youtube recorda que as políticas da tecnológica determinam o que não é permitido na plataforma e aplicam-se a todo o conteúdo, independentemente do idioma ou do ponto de vista político.

“Temos políticas rigorosas contra o discurso de incitamento ao ódio, contra o assédio e ‘ciberbullying’, contra o incitamento a conteúdo violento e contra certos tipos de desinformação eleitoral” e, por exemplo, “removemos conteúdos que induzam em erro os eleitores sobre como votar ou que incentivem a interferência no processo democrático”, sublinha.

“A nossa equipa global de revisores, com recurso a uma combinação com a tecnologia de [machine learning] aprendizagem de máquina, aplica estas políticas em grande escala, 24 horas por dia, sete dias por semana” e o “nosso Intelligence Desk também tem trabalhado ao longo dos meses para estar à frente das questões e tendências emergentes que poderão afetar as eleições da UE, tanto dentro como fora do YouTube”, explica.

A plataforma também aposta no reforço da transparência sobre conteúdo gerado por IA.

“Reconhecemos que os maus atores podem tentar explorar ferramentas de IA generativa durante o período eleitoral — é por isso que estamos a garantir que existem vários níveis de transparência e de proteções, inclusivamente para as próximas eleições europeias”, salienta.

“Agora exigimos que os criadores divulguem se o vídeo que estão a carregar contém conteúdo alterado ou sintético e se é realista” e, “depois, vamos adicionar um marcador de transparência ao conteúdo realista, sintético ou alterado, para que os espetadores tenham um contexto importante”.

Para o conteúdo eleitoral, “o marcador vai surgir no próprio vídeo e na descrição do mesmo” e, em certos casos, “também podemos adicionar um marcador mesmo quando o criador não o divulga, especialmente se o uso de conteúdo alterado ou sintético tiver o potencial de confundir ou induzir em erro os espectadores”.

“Esta é uma área crítica na qual temos vindo a investir há algum tempo”, assevera o Youtube.

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