Xi participará na 16.ª cimeira de líderes do bloco de economias emergentes BRICS a convite do Presidente russo, Vladimir Putin.

 

Até ao ano passado, o bloco era constituído pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que acolheu a 15.ª cimeira de líderes do grupo em Joanesburgo, em agosto de 2023, onde aprovou a sua expansão para seis novos países: Egito, Irão, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Argentina e Arábia Saudita.

No entanto, o presidente argentino, Javier Milei, informou formalmente os líderes dos países BRICS, em dezembro passado, depois de se ter tornado chefe de Estado, que não iria aderir ao bloco.

Embora a Arábia Saudita, que estará representada na próxima cimeira, também tenha sido convidada a juntar-se ao bloco em Joanesburgo, as suas autoridades afirmam que ainda estão a ponderar a sua adesão.

Tendo em conta o grande interesse pelos BRICS, o Kremlin explicou que, para já, o grupo não aceitará mais países membros, mas apenas Estados associados.

Durante a cimeira, os líderes dos países membros deverão definir os critérios para que outras nações se juntem ao bloco nesta categoria especial.

Durante a reunião, o Brasil assumirá a liderança dos BRICS durante um ano, a partir de 01 de janeiro de 2025.

Países como a Turquia, o Azerbaijão e Cuba demonstraram oficialmente interesse em aderir ao bloco, embora outros como a Venezuela e a Nicarágua também tenham manifestado o desejo.

Brasil, Rússia, Índia e China criaram o grupo BRIC em 2006, para defender uma maior representação dos países emergentes e em desenvolvimento nas organizações internacionais. A África do Sul aderiu em 2010, acrescentando a letra S ao acrónimo.

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