Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,02%, o tecnológico Nasdaq avançou 1,43% e o alargado S&P500 ganhou 1,23%.

 

Quando muitos analistas esperavam um aumento da volatilidade, a praça bolsista atravessou o dia eleitoral com sangue-frio.

O índice VIX (índice da volatilidade), que mede o nervosismo, o receio, dos investidores, contraiu-se mesmo, em cerca de seis por cento.

Ações em alta, tal como o petróleo e os metais, dólar em baixa, os investidores demonstraram que reencontraram o gosto do risco.

Em resultado, afastaram-se das obrigações, que são consideradas um valor refúgio.  

O rendimento dos títulos de dívida federal a dois anos subiu para 4,20% dos 4,16% da véspera, no fecho. O preço das obrigações evolui em sentido contrário ao do seu rendimento.

“O mercado disse-nos que a economia continua a resistir” a um ambiente de taxas elevadas, “incluindo neste contexto de incerteza os direitos alfandegários, a política orçamental, a regulação. Aguentou o balanço”, comentou Victoria Fernandez, da Crossmark Global Investments.

As últimas sondagens anunciam uma eleição como os EUA raramente conheceram, com o resultado a jogar-se em um grupo restrito de Estados-chave.

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