Perante o número de assassínios, a organização apela ao Estado venezuelano para dar uma resposta urgente à violência de género, que “afeta estruturalmente o país”, lê-se no relatório publicado no ‘site’ da ONG, citado pela agência espanhola EFE.

A Utopix considera essencial “o desenvolvimento de um plano de emergência para a prevenção, atendimento e mitigação” desta realidade, que atinge sobretudo as mulheres.

“Temos de tornar esta realidade visível e dar voz àquelas mulheres, meninas e adolescentes assassinadas às mãos da violência feminicida, exigindo uma ação urgente do Estado venezuelano e da sociedade em geral, denunciando a impunidade que muitas vezes protege os agressores”, escreve a Utopix.

De acordo com a organização, os estados de Miranda e Caracas foram aqueles onde se registou o maior número de homicídios, em fevereiro, com cinco no total, seguidos de Anzoátegui, Aragua, Carabobo, Mérida e Amazonas, com um caso cada.

A maioria das vítimas tinha idades entre os 31 e os 35 anos e cinco das 11 mulheres assassinadas eram mães.

Ainda segundo a organização, foram detidas 12 pessoas, relacionadas com os crimes ocorridos em fevereiro.

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