“A tecnologia IXP (Internet Exchange Point) permitirá uma ligação ponto-a-ponto entre as operadoras nacionais, eliminando a dependência das ligações internacionais e assegurando que o tráfego de Internet permaneça dentro do país”, é referido no comunicado.

 

O acordo, segundo o MCT, procura “proteger a soberania tecnológica da Venezuela” e “melhorar a segurança das comunicações”.

Segundo o presidente da Companhia Anónima Nacional Telefones da Venezuela (CANTV, a principal empresa estatal do país), a aliança foi o resultado de negociações entre várias empresas e o Estado para impulsionar o setor das telecomunicações locais.

Por outro lado, citado no comunicado, o diretor-geral da Comissão Nacional de Telecomunicações (CONATEL, entidade responsável pela atribuição das licenças), major-general Jorge Márquez, salienta que o acordo “marca um antes e um depois” no setor e está aberto a todas as operadoras da Venezuela.

“Esta associação também melhorará as já ótimas velocidades de Internet de fibra ótica, que têm vindo a ser instaladas por empresas públicas e privadas em todo o país”, acrescenta.

Além de melhorar a prestação de serviços de Internet aos venezuelanos, o projeto pretende ainda facilitar a conectividade, a interoperabilidade e os procedimentos necessários para satisfazer as necessidades dos vários operadores.

Entre as empresas que assinaram o acordo estão a CANTV, Movilnet, PátriaCell, Thundernet, Inter, Vnet, NetUno, Digitel e Fibex.

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