Durante a sessão plenária em Estrasburgo (França), os eurodeputados aprovaram uma resolução com 309 votos favoráveis, 201 contra e 12 abstenções, que reconheceu o líder da oposição, hoje exilado, como vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho.

 

A resolução conjunta tem origem nos dois grupos políticos de extrema-direita: os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), que têm como principal nome a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e os Patriotas pela Europa, do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e da líder da Frente Popular (França), Marine Le Pen. O Chega faz parte deste último grupo.

De acordo com as instituições venezuelanas, Nicolas Maduro venceu o sufrágio e foi reeleito para mais um mandato. Mas a oposição e grande parte da comunidade internacional reivindicam ao acesso às atas eleitorais para certificar os resultados. A oposição apresentou, inclusive, resultados opostos, que apontavam para uma alegada derrota de Maduro.

Mas o regime venezuelano não disponibilizou até hoje as atas.

O texto aprovado hoje em plenário instou os países da União Europeia a encetarem todos os esforços possíveis para assegurar a tomada de posse de Edmundo González no dia 10 de janeiro de 2025.

Acedendo a uma reivindicação do Partido Popular Europeu (PPE), a resolução também pede a detenção de Nicolas Maduro por “crimes contra a humanidade e por todas as graves violações dos direitos humanos”.

A Esquerda e os Socialistas & Democratas votaram contra o texto e os liberais rejeitaram participar na votação, depois da inclusão da proposta do PPE no texto da extrema-direita.

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