Vai de férias? Está doente e necessita de deixar o seu animal de estimação num hotel? Então saiba que a DECO PROTeste lançou um ‘guia’ que o ajuda a escolher qual o melhor hotel para deixar o seu cão ou gato durante a sua ausência.
O “mercado destes paraísos para hóspedes de quatro patas está em exponencial crescimento”, salienta a Associação, que frisa que, “cada vez mais, os donos procuram o melhor para o seu animal de estimação, tornando-se consumidores exigentes no que a estas instalações diz respeito”.
A DECO PROTeste aponta que, antes de mais, é necessário “reservar com antecedência”. “A época alta, regra geral, é crítica. Por isso, faça a reserva com antecedência (ao marcar as suas férias, por exemplo). A maioria dos estabelecimentos não tem regras quanto à duração mínima e máxima da estadia. Porém, é importante ter isso em conta“, explica num guia publicado no site.
Tal como num hotel dito ‘normal’, é também preciso ter em atenção os horários de check-in e de check-out. Os animais terão de ter boletim de vacinas atualizado – não esquecer a vacina da tosse do canil – desparasitações e microchip para poderem frequentar estes espaços.
“Alguns têm critérios de admissão como o comportamento do animal (se é agressivo ou não), a sociabilidade ou a existência de doenças transmissíveis”, salienta-se ainda.
O que devemos ter em conta na hora de escolher?
De acordo com a DECO PROTeste, é fundamental que o tutor do animal se “certifique de que o alojamento está licenciado pela câmara municipal da região e se tem autorização da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV)”. Deve ter ainda um espaço para “prática de exercício” e “condições de higiene” para que o seu ‘melhor amigo’ fique no melhor local possível.
E mais: “Veja, ainda, se o hotel dispõe de instalações diferenciadas para enfermaria, higiene, armazém, manuseamento de alimentos, lavagem de material e equipamento limpo”.
Deve também, de acordo com o mesmo ‘guia’, comparar preços – e ver o que cada um dos hotéis inclui: “a ração nem sempre está incluída”, mas “a areia dos gatos, regra geral, está incluída no preço”.
Fundamental é, também, que o local tenha “protocolos com um veterinário, não vá o seu amigo necessitar de cuidados enquanto está ausente.”
Mas há mais…
O espaço da ‘box’ onde o seu ‘patudo’ ficará tem de ser corretamente adaptado ao tamanho do animal: “Os hotéis, de acordo com a legislação, devem, ainda, ter a temperatura, a ventilação, a luminosidade e a obscuridade adequadas ao conforto e ao bem-estar das diferentes raças”.
“Os tanques devem possuir água de qualidade, e as instalações devem dispor de abrigos para que os animais se protejam de condições climáticas adversas. As refeições têm, ainda, de ser variadas, e os comedouros e bebedouros devem ter um tamanho suficiente para que os animais satisfaçam as suas necessidades, sem que haja competição excessiva dentro do grupo”, termina a DECO PROTeste.
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