A Universidade de Aveiro, que se encontra a celebrar o seu 50.º aniversário, decidiu enterrar uma cápsula do tempo, na quarta-feira. O objetivo é que seja “reaberta no centenário da instituição, em 2073”.
Segundo revelou a universidade no seu site, a cápsula foi enterrada junto ao Glossário, “um totem comemorativo” do 50.º aniversário, que foi também inaugurado na quarta-feira e que “representa um testemunho do presente para as futuras gerações, oferecendo uma visão única do quotidiano, valores e memórias que definem a academia e a sua comunidade”.
Dentro da cápsula do tempo, foi colocada uma “uma coleção de elementos escolhidos cuidadosamente pela comunidade” da Universidade de Aveiro, incluindo mensagens de áudio e cartas, exemplares da revista Linhas e o jornal Diário de Aveiro do dia 13 de novembro de 2024, que “inclui um suplemento especial sobre os festejos dos 50 anos”.
“Num gesto simbólico de continuidade, o atual reitor Paulo Jorge Ferreira deixou na cápsula uma mensagem para o Reitor da UA de 2073, estabelecendo um diálogo intertemporal que pretende ligar a UA de hoje à do futuro”, lê-se no comunicado.
O reitor destacou ainda que a cápsula do tempo “é muito mais do que uma coleção de objetos”, sendo “um símbolo de legado e de memória coletiva, um marco que celebra o passado e projeta a história para o futuro”.
“Através desta cápsula, a UA espera proporcionar à futura comunidade académica uma perspetiva sobre o presente, criando um elo emocional e institucional entre as gerações. Esta iniciativa é um tributo aos valores de união e compromisso com o conhecimento, um testemunho da perseverança e do crescimento contínuo da universidade”, lê-se.
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