Devido às previsões de agravamento do estado do tempo, as câmaras de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim decidiram cancelar os festejos da passagem de ano. As duas autarquias tinham já tendas gigantes montadas e bandas anunciadas para a festa de boas vindas a 2023, mas o anúncio de chuva e vento fortes para a última noite do ano levou, hoje, à decisão de cancelar os eventos.
“Não deixa de ser uma estrutura precária [a tenda]. É muito arriscado, com as previsões de chuva e vento fortes, fazermos uma festa num local ao ar livre, em que inevitavelmente entraria água, com equipamentos de som pendurados na estrutura, fios e cabos elétricos. Não vou arriscar um incidente”, afirmou, ao JN, o presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira.
Depois de dois anos de interregno devido à pandemia, a autarquia poveira ia, este ano, retomar a habitual festa em frente ao Casino. Na tenda gigante, a partir das 22.30 horas, iam atuar as bandas “Quinteto Boémio” e “Swing Brasil” e, já na madrugada do novo ano, a música ficava a cargo do DJ João Duque. Cancelado fica, assim, também o fogo-de-artifício, marcado para a meia-noite.
Em Vila do Conde, repetem-se o cenário e os argumentos. A festa estava agendada para uma tenda gigante, montada junto ao Forte de S. João. A música brasileira da “Orquestra Bamba Social” ia animar a noite. À meia-noite, seria lançado o fogo-de-artifício e, já na primeira madrugada do novo ano, a festa seguia com a animação dos DJ “The Fucking Bastards.
Hoje, com o agravamento das previsões meteorológicas para a noite de sábado para domingo, Vítor Costa viu-se obrigado a cancelar tudo: “Tomamos a decisão de cancelar os festejos. Não há condições. Estaremos sob aviso laranja entre as 0 horas de dia 31 e as 12 horas horas de dia 1”, afirmou o edil, que ainda antes do aviso de agravamento por parte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), tinha já cancelado o fogo-de-artifício por motivos de segurança por indicação da capitania de Vila do Conde.