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    Um em cada quatro doentes não segue indicações de prescrição de antibióticos

    Janeiro 30, 20234 minutos lidos Últimas
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    Um quarto dos inquiridos num estudo nacional sobre o uso de antibióticos não segue as indicações de prescrição e mais de sete em cada dez não conseguem identificar o que tomaram.

    De acordo com este estudo, feito pelo Grupo de Investigação e Desenvolvimento em Infeção e Sépsis (GIS-ID), com o apoio do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, apesar de ter melhorado o número dos que confessaram não seguir a prescrição face aos valores de 2020 (1/3), ainda assim “é um fator de preocupação”.

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    “Há um nível de falência dos tratamentos por causa disso”, disse à Lusa o presidente do GIS-ID, João Gonçalves Pereira, que alerta para a importância de as pessoas “se responsabilizarem pela sua saúde”.

    “Quando se começa o tratamento, os sintomas diminuem, mas sem resolver a infeção e, se a pessoa interrompe o tratamento, isso facilita a recidiva da infeção e essa recidiva pode ser mais complicada, porque pode parecer sobre a forma de abcesso, implicando tratamento com medicação, mas também tratamento cirúrgico”, explica.

    Além disso – sublinha João Gonçalves Pereira – “mais importante do que a pessoa interromper precocemente é o problema de não cumprir o horário. Isto provoca uma exposição em concentrações subterapêuticas, o que facilita (…) o aparecimento de baterias, no limite, com resistências”.

    “É duplamente preocupante. Há estudos europeus que dizem que as taxas de não cumprimento podem atingir 50 ou 60%. É um problema transversal”, afirma o médico, lembrando que há medidas que podem ajudar a diminuir o problema, como usar antibióticos de dose única diária, tentar usar mnemónicas, como juntar o medicamento ao almoço, ao jantar ou ao deitar, para que as pessoas não esqueçam”.

    Porque “nenhum doente deixa de tomar por maldade. É por distração, por esquecimento”, acrescenta.

    O estudo – semelhante ao realizado em 2020 – mostra que aumentou o valor (80%) dos que apenas tomam antibióticos quando prescritos pelo médico (era 66% em 2020).

    “Parece haver maior adesão ao conselho médico, mas há uma grande desresponsabilização das pessoas pela sua própria saúde”, sublinha o presidente do GIS-ID.

    O estudo, que pretendeu avaliar o estado atual do conhecimento dos portugueses em relação ao consumo de antibióticos e o potencial impacto destes comportamentos no problema da resistência aos antimicrobiano, mostra que 77% não consegue identificar o antibiótico que toma e nem sempre quem diz saber os identifica corretamente.

    Os dados revelam ainda que aumentou o número de pessoas que referem que a duração do tratamento é a informação mais importante ao ser-lhe prescrito um antibiótico (de 37% em 2020 para 52% em 2022).

    Sobre a importância de entregar os medicamentos que já não usa nas farmácias, apenas metade dos inquiridos disse que o faz. São principalmente as mulheres (30% vs. 20% dos homens).

    Mais de um em cada dez (14%) admitem ter antibióticos armazenados em casa e mais de metade destes (57%) diz tê-lo desde o último tratamento. São mais os homens quem armazena medicamentos em casa (58% vs. 42%) e os mais velhos (+55 anos) são quem menos o faz.

    Questionados sobre para que servem os antibióticos, 42% indicaram que são para infeções causadas por bactérias, um valor que aumentou face a 2020 (36%).

    Quanto à consciência sobre a resistência aos antimicrobianos, 30% nunca ouviu falar – uma melhoria ligeira face a 2020, em que 34% nunca tinha ouvido falar. São sobretudo as mulheres (54%) que consideram que este é um problema de extrema relevância e, principalmente, os mais velhos (>65 anos, com 22%).

    Mais de metade (54%) sabe que o consumo de antibióticos está ligado ao aparecimento da resistência aos antimicrobianos. Quem menos referiu ter conhecimento foi a faixa etária dos mais jovens (<=25 anos).

    Um em cada cinco disse ter conhecimento de um familiar ou amigo (18% em 2020) que já teve uma infeção por um micróbio resistente aos antibióticos e 3% confessaram que eles próprios já passaram por essa situação (4% em 2020)

    O estudo envolveu 1600 inquéritos válidos e estão representados 213 concelhos de Portugal Continental e ilhas.

    antibióticos JN Jornal de Notícias medicamentos nacional Saúde
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