Fabian Tanlongo, pai de Mateo Tanlongo, que reforçará o Sporting a partir do dia 1 de janeiro, saiu em defesa do filho, acusando o clube de não pagar os vencimentos e de ter rejeitado uma oferta de compensação
Mateo Tanlongo será reforço do Sporting a partir do dia 1 de janeiro, mas o clube onde ainda tem contrato, o Rosário Central, impediu o jogador de começar a trabalhar com os leões antes do término do contrato, acusando o médio de ter enganado o clube e recusado sucessivas ofertas para recusar. Agora, o pai do jovem de 19 anos, Fabian Tanlongo, saiu em defesa do filho através de uma carta escrita aos adeptos do clube.
“O meu filho Mateo ganha 66 mil dólares mensais e o clube tem dívidas com ele há meses”, começa por afirmar, acusando o presidente do Rosário Central, Ricardo Carloni, de usar o atleta como “um objeto”. Fabian Tanlongo acusa depois a direção do clube de oferecer um “salário ridículo” e que Tanlongo só não foi afastado da equipa porque Carlos Tevez, treinador do clube na altura, “o valorizava e informou isso aos dirigentes”.
Além disso, o pai de Mateo explica ainda que, em conjunto com a Stellar Group. que agencia o jogador, conseguiram arranjar junto com o Sporting uma proposta de compensação. “Pagar os 280 mil euros de direitos de formação (…) sem ter de esperar os 10 meses habituais, 310 mil euros como compensação, 300 mil euros por encontros disputados e 10% de uma futura venda. Esta foi a oferta que se ofereceu ao Rosário Central por um jogador que fica livre de contrato num mês e do qual o Rosário só está em posição de receber 280 mil euros e no prazo de um aproximadamente um ano”, explicita, na carta.
Fabian Tanlongo explica ainda que “Carloni aceitou esta oferta a 15 de novembro” mas que “quando foi para assinar o contrato, foi uma senhora, chamada Romina (…) que manifestou que não se ia assinar nada”.