“É um desígnio do Município do Porto há muito tempo” e promete “traçar projetos e respostas muito mais afinadas e em sintonia” com a realidade social do Porto. Chama-se “Observatório Social do Porto” e trata-se de uma plataforma de comunicação entre as entidades da rede social.
“Há muito tempo que andamos a tentar sistematizar indicadores para monitorização permanente daquilo que é a realidade social na nossa cidade. Não só a realidade social do ponto de vista de indicadores relativamente àquilo que pode indiciar problemáticas, mas também relativamente àquilo que pode indiciar respostas e nós queremos articular, efetivamente, num grande agregador de dados da cidade domínios distintos”, começou por apresentar Liliana Lopes, coordenadora do Programa AIIA – Abordagem Integrada para a Inclusão Ativa.
Entre as “oito categorias de informação” que a plataforma compila, existem também “subcategorias”, ou seja, “um conjunto de indicadores que estão a ser recolhidos junto de quem faz esta monitorização e que está a partilhar estes dados” com o Município que, por sua vez, os vai “oferecer à cidade de forma integrada”.
“O trabalho não está concluído, o AIIA também ainda não está concluído. Estamos a fazer o encerramento mas ainda temos muito trabalho pela frente e a verdade é que a partir deste observatório confiamos que podemos ter uma rede social muito mais capaz de traçar projetos e respostas muito mais afinadas e em sintonia com aquilo que é a nossa realidade social. Este observatório tem este nome porque é mais simpático, mas na verdade é uma plataforma agregadora de mais informação. E nós temos uma informação especificamente vocacionada para mostrar aquilo que é a rede social e as suas respostas”, clarificou Liliana Lopes.
Além da informação que irá reunir, o observatório será “uma plataforma de comunicação mais interessante, mais completa, mais potenciadora do trabalho em rede do que aquela que temos atualmente” entre as várias entidades da rede social do Porto.
“Vai permitir-nos fazer uma utilização mais intensiva de uma ferramenta de trabalho colaborativo e também conhecer melhor as respostas num dado território, num dado domínio de intervenção”, concluiu a coordenadora do programa.