Está alinhado o plano para a noite de passagem de ano no Porto: o recinto do Queimódromo estará vedado, com zona de restauração e concertos a começar às 22.30 horas. Terá capacidade para receber 40 mil pessoas. O tradicional fogo de artifício será lançado do quartel general da Praça da República e iluminará a noite durante oito minutos. Os festejos representam um custo global de 400 mil euros à Câmara do Porto.
Com um recinto como o Queimódromo, no Porto, que “reúne todas as condições de segurança”, a festa para a entrada em 2023 tem tudo para ser “um sucesso”. É nisso em que acredita o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que esta quinta-feira apresentou, em conjunto com o Executivo, a PSP, a Polícia Municipal STCP e Metro do Porto, o plano de mobilidade e segurança para a noite de sábado para domingo.
O acesso será gratuito, mas o recinto estará vedado. Não será permitida a entrada de “armas, vidro, artigos de pirotecnia e garrafas de plástico com mais de 500 ml”, alerta o Município. Sobre a proximidade à praia, e sendo a passagem de ano uma noite, muitas vezes, marcada pelos excessos, o autarca portuense apela ao “comportamento devido” de todos, admitindo que no Porto “sempre houve uma tradição em ir à praia”, ainda que o areal mais próximo, da Praia Internacional, seja “seguro”. A noite espera-se de chuva e vento forte.
O dispositivo policial destacado para a noite de 31 de dezembro ascende às “largas centenas”, sendo que no recinto do Queimódromo é obrigatória a presença de segurança privada. A operação da PSP e da Polícia Municipal tem início às 19.30 horas e na Praça da República arranca às 21.30 horas, com as esperadas restrições ao trânsito. Certo é que, como assevera o subintendente Ferreira, da PSP, os agentes estão “em muitos mais locais da cidade e também na zona da movida”.
À meia-noite, no Queimódromo, haverá um espetáculo audiovisual que inclui “pirotecnia fria”, de 15 minutos. Em simultâneo, a chegada de 2023 será assinalada na Praça da República, com um fogo de artifício que iluminará a noite durante oito minutos. Este espetáculo custa, à Câmara do Porto, 40 mil euros, sendo que o global dos festejos ascende aos 400 mil euros.
STCP e Metro do Porto com serviço reforçado
À semelhança do que acontece por altura da Queima das Fitas, a circulação na Estrada da Circunvalação estará cortada nos dois sentidos no troço mais próximo do recinto. Haverá um reforço do serviço das linhas da STCP, tanto no que diz respeito às linhas noturnas como as da madrugada, e a linha Azul da Metro do Porto terá partidas “de dez em dez minutos, nos dois sentidos, em veículos duplos”, entre as 21 horas e as três da manhã”. A partir dessa hora, e até às seis da manhã, a circulação faz-se “com partidas a cada 15 minutos”, realizadas também em ambos os sentidos e com unidades duplas. A frequência da linha Amarela será de hora em hora, entre as 22 horas e as três da manhã.
Haverá também três parques de estacionamento a “um preço atrativo”, refere o Município, ainda que apelando à “utilização preferencial do transporte público”. As opções são os parques da Casa da Música, Campo Alegre e Castelo do Queijo, onde serão cobrados 1,5 euros para um estacionamento por 24 horas.