A CDU considera que a Câmara do Porto ou o Ministério da Cultura deve tomar posse administrativa do centro comercial Stop, por forma a serem realizadas “obras mínimas” que garantam a segurança do edifício.
A proposta de recomendação vai ser apresentada pela vereadora Ilda Figueiredo na próxima reunião do Executivo, agendada para esta segunda-feira. O documento propõe que as obras sejam realizadas por piso e, se necessário, encontrar espaço alternativo para os músicos que ali têm estúdios e salas de ensaio.
“Encontrar uma solução de gestão para o Stop que inclua os representantes dos músicos e que garanta as condições atuais de alojamento, designadamente as rendas”, é outra das recomendações.
A proposta da CDU surge na sequência das dúvidas quanto a um eventual encerramento do edifício, por falta de condições de segurança. Uma matéria noticiada pelo JN, que deu conta da preocupação dos mais de 500 músicos que ali têm estúdios e salas de ensaio.
“O Porto não pode perder um espaço com estas características, quer pelo impacto negativo que isso teria na vida das pessoas que o utilizam, quer pela machadada que tal representaria na vida cultural da cidade e da região”, refere Ilda Figueiredo no documento.
Aberto em 1982, o Stop funciona há mais de 20 anos como espaço cultural, acolhendo estúdios e salas de ensaio de centenas de artistas.
Na reunião de Câmara de segunda-feira, Ilda Figueiredo também apresentará uma proposta de recomendação tendo em vista a criação de incentivos para a contratação de motoristas por parte da STCP.