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    Autarca apela à desagregação do ACES Maia/Valongo

    Dezembro 30, 20225 minutos lidos Últimas
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    O presidente da Câmara de Valongo quer a desagregação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Grande Porto III – Maia / Valongo. A reivindicação não é nova e José Manuel Ribeiro voltou, esta sexta-feira, a colocá-la ao ministro da Saúde.

    O autarca falava durante a sessão de apresentação do Plano Local de Saúde Maia/Valongo 2023-2025, no Auditório Dr. António Macedo, no Fórum Vallis Longus, quando voltou a argumentar que o ACES existente “não é do agrado” da Autarquia e foi criado, “em contexto de cortes” e sem serem ouvidos os municípios.

    “Os territórios de Valongo e da Maia, sendo vizinhos, estão profundamente ligados ao Porto e não profundamente ligados entre si”, defendeu o edil, garantindo que o tempo tem mostrado isto. Os dois concelhos deram “respostas extraordinárias” mas muito diferentes à pandemia e os próprios dados constantes no Plano Local de Saúde corroboram que, embora haja problemas comuns, a média engana. “A média do ACES não mostra que temos [em Valongo] um problema grave de diabetes. E a Maia também é prejudicada porque tendo um problema de menor dimensão fica com uma média puxada para cima”, deu como exemplo.

    Para José Manuel Ribeiro, manter estes dois territórios juntos gera um ACES com “uma dimensão excessiva”. “Acho que nem sequer respeita a portaria”, comentou o autarca, comparando a realidade à da cidade do Porto que, tendo menos população que a Maia e Valongo juntos “tem dois ACES”. “Acho que isto não é lógico e equilibrado”, reforçou.

    O presidente da Câmara de Valongo diz que o Município não quer causar problemas, mas também apresentar soluções e avançou que já há espaço para alojar o ACES Valongo, caso seja criado: Estamos a construir um edifício para albergar serviços municipais e um dos pisos do edifício, em Ermesinde, onde estão agora os serviços da câmara, com cerca de 300 m2, está já reservado para as futuras instalações do ACES Valongo”. O edil diz-se ainda disponível para ceder recursos humanos da Autarquia, caso seja necessário. “Senhor ministro, no seu tempo, olhe com atenção para esta questão. Ajude-nos a dar o salto (…) Isto não é um capricho, é uma questão de racionalidade”, apontou José Manuel Ribeiro.

    O ministro da Saúde não fugiu ao tema e, mesmo sem dar certezas, não se mostrou contra. “Toda a estratégia que estamos a seguir é de maior proximidade, com o devido equilíbrio. Os cuidados de saúde primários são um sítio em que nos conseguimos combinar duas coisas, qualidade e proximidade. Não vejo nenhuma razão para que não se faça esse debate e esse ajuste”, referiu Manuel Pizarro, lembrando que já houve dois ACES distintos no passado.

    “Temos boas razões para reflectir sobre esta matéria sem criar nenhuma angústia, porque não há propriamente um incómodo por os ACES estarem agrupados, é mais por imaginarmos que pode haver vantagens em organizarmos as coisas de forma mais próxima e organizar a administração pública da forma que for mais conveniente às pessoas e profissionais”, acrescentou o governante. “Se estamos a fazer um fortíssimo apelo para uma participação da comunidade nos temas da saúde também temos obrigação de ouvir como a comunidade quer organizar o sistema de saúde e, sempre que for adequado do ponto de vista técnico e eficiente do ponto de vista da gestão dos recursos, não há nenhuma razão” para que não seja feito, sentenciou.

    Plano comunitário

    O Plano Local de Saúde Maia/Valongo 2023-2025, elaborado pela nova equipa de Saúde Pública do ACeS Maia Valongo, é um documento que envolveu a comunidade e várias instituições e que traça um diagnóstico da realidade local para permitir “um bom planeamento em termos de saúde”. Trata-se, explicou o diretor executivo do ACES Maia / Valongo, Júlio Nunes, de ter um instrumento “que visa criar uma comunidade mais saudável” e que definiu áreas prioritárias de intervenção: Acidente Vascular Cerebral (AVC), Demências, Diabetes, e Obesidade e Excesso de Peso.

    Os dados recolhidos mostram que os valores de AVC em ambos os municípios são “significativamente superiores” aos da Administração Regional de Saúde do Norte. Nas unidades de saúde da Maia, em 2021, a proporção de inscritos com diagnóstico ativo de AVC era de 1,5% para os homens e 1,2% para as mulheres, enquanto em Valongo era de 1,8% para os homens e 1,4% para as mulheres. No caso da demência, o diagnóstico entre os inscritos nas unidades desta ACES era de 0,5% para os homens e 0,9% para as mulheres, na Maia, e de 0,5% para os homens e 1,0% para as mulheres, em Valongo.

    Na diabetes há diferenças. Na Maia 8,3% dos homens inscritos sofrem de diabetes e o mesmo acontece com 7,2% das mulheres, enquanto em Valongo a doença afeta 9,1% dos homens e 8,3% das mulheres. Já o excesso de peso e obesidade, no seu conjunto, “são os diagnósticos ativos mais frequentes nos inscritos nos cuidados de saúde primários”, sendo a proporção de inscritos com o diagnóstico ativo de cerca de 40,1% na Administração Regional de Saúde do Norte. Na Maia, entre os inscritos, 36,5% dos homens e 40,4% das mulheres sofre de excesso de peso e obesidade e, em Valongo, isso acontece com 40,5% dos homens e 40,4% das mulheres.

    O documento também traça soluções como, por exemplo, o desenvolvimento de um programa de promoção de atividade física, para prevenção primária e secundária de AVC, abrangendo 4000 pessoas com risco aumentado de AVC, no final do primeiro semestre de 2025, a realização de um estudo multi-institucional, que caracterize a epidemiologia e impacto socioeconómico da demência no território, até final de 2024, a criação de um programa multi-institucional de desenvolvimento de competências para a gestão da diabetes recém-diagnosticada pelos doentes e suas famílias, de acordo com o ciclo de vida, que abranja 30% dos novos diabéticos no primeiro semestre de 2025 e um programa de estimulo ao estilo de vida saudável, entre outros.

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