A atriz deu a primeira entrevista depois do veredicto do caso de difamação contra Johnny Depp e afirmou que “ninguém pode dizer” que a decisão final foi justa.
Depois daquele que foi considerado o julgamento do ano, Amber Heard decidiu dar a primeira entrevista e reagir à decisão do júri, que a culpou no caso de difamação e condenou-a ao pagamento de 15 milhões de dólares (equivalente a 14,1 milhões de euros) – 10 milhões em indemnização por danos e cinco milhões de multa – ao ator e ex-marido Johnny Depp. Em conversa com a jornalista Savannah Guthrie, da NBC News, que vai ser divulgada na íntegra na terça-feira, a estrela de “Aquaman” disse compreender a decisão, dado o peso mediático de Johnny Depp.
“Não os censuro. Eu compreendo, de facto. Ele é uma personagem querida e as pessoas sentem que o conhecem. Ele é um ator fantástico. Também não me importa com o que cada um pensa sobre mim nem com os juízos que querem fazer sobre o que aconteceu na privacidade da minha própria casa, no meu casamento, à porta fechada. Não presumo que as pessoas comuns devam saber essas coisas, mas nem levo isso a peito”, começou por dizer Amber Heard, garantindo que tudo o que disse em tribunal foi verdade.
“Mas mesmo alguém que tenha a certeza que eu mereço todo este ódio e vitríolo, mesmo que pense que estou a mentir, esse alguém não poderia olhar-me nos olhos e dizer-me que pensa que tem havido uma representação justa nas redes sociais. Não pode dizer-me que pensa que isto tem sido justo”, vincou.
Após cerca de 12 horas de deliberação, o júri considerou Amber Heard culpada no caso de difamação movido pelo ex-marido e ator Johnny Depp. O júri considerou que a atriz agiu com “malícia real”, indicando convicção de que a artista fez declarações sabendo que eram falsas.
A atriz foi condenada a pagar 15 milhões de dólares e também o ator foi condenado a pagar dois milhões de dólares (1,9 milhões de euros) em indemnização por danos a Heard, também por difamação.