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    A geografia do protesto

    Dezembro 8, 20223 minutos lidos Últimas
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    China, Irão, Catar são algumas das geografias que motivam a reflexão, de cada um de nós, quando pensamos em liberdade. Assumem-se, agora, como espaços de protesto na defesa dos mais elementares direitos, liberdades e garantias. Seja por causa da covid zero, da morte de uma jovem, às mãos de uma polícia religiosa ou de mortes, em ambiente de construção de estádios, para um Campeonato do Mundo de Futebol.

    Esta geografia de protesto é sempre acompanhada por uma História onde reside a marca genética dos povos que sabem ser previdentes através da sua longínqua civilização.

    Certo é que os regimes autocráticos são sempre, independentemente da sua razão de Estado, mais fracos e débeis neste cenário de contestação social e política.

    Não sei se na China as pessoas estão sem capacidade de aguentar a política de covid zero, ou se no Irão vão continuar a ver as pessoas e, entre elas, crianças, a morrer só porque já não compreendem o sentido de liberdade daquela revolução. Sei sim que essa luta pela liberdade vai ajudar a estruturar o Mundo do século XXI.

    Seja na guerra entre a Ucrânia e a Rússia, seja no Afeganistão ou na Coreia do Norte a questão de fundo tem sempre a sustentá-la a diferença entre a liberdade, assente na democracia, contra a tirania suportada numa forma autocrática de regime.

    A rua ganha o relevo que as imagens nas redes sociais depois multiplicam. Os jovens desta década sabem que só resistindo será possível mudar. Os jovens enviam uma mensagem decidida às gerações dos seus pais que se consubstancia numa ideia de que estão fartos de serem enganados.

    Numa altura, como a do final deste ano de 2022, o nosso balanço será sempre em acreditar que na trilogia da revolução francesa nem todos os valores são iguais. A fraternidade pode reunir o consenso, mas entre a liberdade e a igualdade a nossa ordem privilegia sempre a primeira porque acredita que é ela que pode e deve ser o pilar de um Mundo livre sem receios do impacto da liberdade de expressão. Da liberdade é sempre possível atingir a igualdade, como equidade, mas o contrário nem sempre é possível como o demonstram esses regimes.

    Divididos neste Mundo, preocupados com as alterações climáticas e expectantes sobre a transição digital, sabemos que nunca, como agora, os valores democráticos estiveram tão ameaçados. Seja por causa da extrema-direita seja na extrema-esquerda vemos acontecimentos que nos chegam sem mediação e compreensão.

    Vamos ver o que nos reservam os próximos tempos, pois estamos atentos ao conselho de Sophia, na forma da sua poesia, quando escrevia que “saudava com alvoroço as coisa novas. O Mundo parecia criado nessa mesma manhã”.

    *Professor universitário de Ciência Política

    JN Jornal de Notícias Opinião
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