Num relatório divulgado em Genebra, Suíça, a agência ligada à ONU disse que analisou queixas de vários países, entre os quais a França, a Suécia, o Luxemburgo e os Países Baixos, sobre aparentes interferências.

Nalguns casos, as interferências visavam perturbar a distribuição de sinais das estações de televisão e rádio ucranianas.

As autoridades russas não se associaram a estas aparentes intervenções, mas os peritos geolocalizaram a origem dos ataques e marcaram no mapa vários pontos ligados à Rússia, incluindo Kaliningrado.

Para a UIT, estas constatações são “extremamente preocupantes e inaceitáveis”.

O conselho de administração da agência manifestou “grande preocupação” com os incidentes e apelou a Moscovo para que cesse imediatamente qualquer atividade suscetível de invadir frequências atribuídas a outros países.

Apelou também à Rússia para que coopere com os governos que se sintam lesados por tais ações.

A região de Kaliningrado situa-se no Mar Báltico e é de importância estratégica para a Rússia.

Para os países vizinhos da UE e da NATO, o enclave russo é uma fonte de suspeitas, especialmente desde o início da ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

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