Uma juíza aceitou o pedido do procurador Jack Smith para suspender o caso de interferência eleitoral de Doanld Trump

 

Segundo a MSNBC, o pedido foi feito pelo procurador Jack Smith, que salientou que Donald Trump deverá ser validado e investido como presidente, em janeiro.

O procurador em causa pediu também à juíza, Tanya Chutkan, suspendesse os prazos envolvidos por forma a permitir que possa haver tempo para “para avaliar esta circunstância sem precedentes e determinar o curso apropriado para seguir em frente de acordo com a política do Departamento de Justiça”. As conclusões serão apresentadas até 2 de dezembro, de acordo com a rede de televisão norte-americana.

A equipa legal de Trump não se manifestou contra a situação, e o pedido não demorou muito tempo a ser ponderado e o processo suspenso.

O pedido chega dois dias dias depois de Donald Trump ganhar as eleições dos Estados Unidos. O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados. Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular, com 50,7% contra os 47,7% de Kamala Harris.

Segundo o diário The New York Times, Jack Smith já tinha iniciado discussões com membros do Departamento de Justiça norte-americano sobre a forma de avançar, após as eleições, nos dois casos federais contra Trump: o assalto ao Capitólio e a acusação na Florida por ter levado documentos confidenciais da Casa Branca quando abandonou o poder.

O republicano disse durante a campanha eleitoral que, no seu primeiro dia como Presidente, demitiria o procurador Jack Smith e ordenaria ao Departamento de Justiça que encerrasse os processos contra ele, que alega terem sido motivados por perseguição política.

A 21 de novembro próximo, os advogados de Trump deviam apresentar à juíza a sua documentação sobre a razão pela qual este não deveria ser julgado em Washington, depois de o Supremo Tribunal (de maioria conservadora) ter decidido que os ex-presidentes gozam de uma ampla imunidade judicial.

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