Em comunicado, o sindicato dos maquinistas (GDL), que representa cerca de 10.000 trabalhadores, revelou que a greve de três dias é uma resposta ao facto de a Deutsche Bahn ter recusado o caderno reivindicativo e de não ter feito qualquer proposta negociável durante a pausa de Natal.
A greve dos maquinistas de transporte de mercadorias começa na terça-feira e a paralisação dos condutores de comboios de passageiros arranca na quarta-feira.
Os maquinistas alemães exigem uma redução gradual da semana de trabalho de 38 para 35 horas, sem perda salarial, a partir de 01 de janeiro de 2025, um aumento salarial de 420 euros em duas fases e um aumento significativo da remuneração como compensação pela inflação.
“Esta paralisação não só é absolutamente desnecessária, como também acreditamos que não está legalmente autorizada”, afirmou hoje o diretor de Recursos Humanos da operadora ferroviária, Martin Seiler, anunciando que a Deutsche Bahn vai interpor uma ação judicial para impedir a greve.
Em dezembro, a empresa revelou que tinha feito uma oferta de 11% de aumento salarial e de um “bónus compensatório para fazer face à inflação” de até 2.850 euros.
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