Um empresário foi executado a tiro, na sexta-feira, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no Brasil.

 

O caso, que inicialmente ganhou repercussão devido à violência do crime, rapidamente tomou outras proporções quando foi conhecida a identidade da vítima. De acordo com a imprensa brasileira, o alvo foi o empresário Antônio Vinicius Gritzbach, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil. O homem tinha feito um acordo de colaboração com o Ministério Público de São Paulo para denunciar o PCC e também corrupção policial.

O ataque ocorreu por volta das 16h00 (hora local), quando o empresário estava acompanhado da namorada. Além dele, outras três pessoas ficaram gravemente feridas – dois condutores de uma aplicação e uma mulher que estava no terminal. 

Os disparos foram feitos por dois homens, a partir de um veículo de cor preta.

O empresário tinha quatro seguranças, todos polícias militares de São Paulo, que serão agora interrogados. Segundo a TV Globo, a investigação desconfia da equipa que fazia a escolta da vítima. 

Pessoas próximas de Antônio Vinicius disseram informalmente aos investigadores que ele tinha conhecimento de que havia quem soubesse da colaboração e que temia pela própria vida. 

O homem, que é arguido num processo por lavagem de dinheiro proveniente de tráfico de droga do PCC, entregou esquemas criminosos da organização em depoimentos ao Ministério Público. 

O empresário, segundo a imprensa brasileira, chegou a ter influência em células do PCC, como participação no chamado tribunal do crime, que avalia se um membro deve ou não ser assassinado por deslealdade à facção. Terá, inclusive, sido o mandante da morte do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, em 2021.

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