Em junho, a taxa de desemprego estava em 4,1% e o abrandamento do mercado laboral foi maior do que era esperado, tendo sido criados 114.000 empregos, contra 179.000 no mês anterior, segundo números revistos em baixa. Inicialmente tinha sido anunciada a criação de 206.000 empregos em junho.
Os analistas esperavam que a taxa de desemprego ficasse inalterada e que fossem criados 185.000, de acordo com o MarketWatch.
Após três anos de escassez de mão-de-obra que levou os empregadores a aumentar os salários para atrair e reter trabalhadores, alimentando a subida da inflação, a situação está a reequilibrar-se.
Esta semana, o banco central norte-americano indicou que está tão preocupado com uma possível subida do desemprego, como com a inflação.
O presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, afirmou na quarta-feira, em conferência de imprensa, que “as condições do mercado de trabalho voltaram a aproximar-se do que eram antes da pandemia: sólidas, mas não excessivas”, acrescentando que “o aumento dos salários desacelerou no último ano”.
O mercado de trabalho tinha menos vagas no final de junho do que no final de maio (8,18 milhões contra 8,23 milhões).
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