“Aumentámos as nossas notações de crédito de emitente de longo e curto prazo em um nível, de ‘BBB-/A-3’ para ‘BBB/A-2′” do BCP, segundo a agência, que subiu ainda vários outros ‘ratings’ do banco. “A perspetiva é positiva”, indicou.

 

“A subida reflete a atenuação dos riscos do setor no sistema e a melhoria do perfil de risco de crédito do BCP, tanto em termos absolutos como relativos”, explicou.

A S&P indicou ainda que manteve o ‘rating’ do Santander Totta, em ‘A-/A-2’, com perspetiva positiva, bem como o RCR, que reflete o risco de incumprimento de determinados passivos, em ‘A-/A-2’. Adicionalmente, reviu em alta o perfil de crédito autónomo (SACP) do banco para ‘bbb+’ de ‘bbb’.

No caso do BPI, o ‘rating’ manteve-se em ‘BBB+/A-2’, com perspetiva positiva, bem como o RCR em ‘A-/A-2’. A S&P reviu o SACP do banco para ‘bbb+’, de ‘bbb’, e subiu os ‘ratings’ do programa dos seus instrumentos subordinados sénior para ‘BBB’, de ‘BBB-‘, e os da sua dívida subordinada para ‘BBB-‘ (de ‘BB’).

No caso do Haitong, o ‘rating’ manteve-se em ‘BB/B’, com uma perspetiva “em desenvolvimento”.

“Os bancos portugueses mantiveram perfis de financiamento sólidos, com os empréstimos em relação aos depósitos a manterem-se abaixo dos 80% em 30 de junho de 2024”, disse a entidade.

“A melhoria atual da qualidade de crédito do Estado e das finanças dos bancos continuará a apoiar o sentimento positivo do mercado em relação aos bancos portugueses”, defendeu a agência.

A S&P espera que “a rendibilidade dos bancos portugueses se mantenha resistente e com uma eficiência superior à dos seus pares nos próximos dois anos, apesar da descida das taxas de juro”.

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