Em declarações à Lusa, Ana Rita Dias avançou que os incêndios continuam ativos, apesar de estar “mais calmos” em Sabroso e Telões, assim como em Vilela, onde requer “mais cautela”.

 

A autarca salientou que os dois aviões que ao final da tarde de terça-feira reforçaram o combate permitiram que a situação acalmasse, mas não impediram “a mancha que preocupava de alastrar”.

Ana Rita Dias disse ainda que o combate efetivo aos incêndios irá depender das condições climatéricas que se irão fazer sentir durante esta manhã, adiantando que, se for necessário, irá solicitar novamente o reforço de meios aéreos para combater as chamas.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na Internet, pelas 02:45, combatiam as chamas 183 operacionais, apoiados por 57 viaturas.

Desde segunda-feira que lavram três incêndios, com várias frentes e distantes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, de onde galgaram também para o município de Vila Real, pela zona de Covelo e Samardã.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram na terça-feira num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.   

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