A relação entre Jorge Nuno Pinto da Costa e Sérgio Conceição vai de mal a pior, na sequência das considerações tecidas pelo primeiro, no livro ‘Azul até ao fim’ (que só será apresentado no próximo domingo, mas cujos primeiros trechos vão sendo tornado públicos).

 

Na obra, o antigo presidente do FC Porto (cargo do qual saiu, no passado mês de abril, após ter perdido as eleições para André Villas-Boas) apontou o dedo ao treinador, devido a uma alegada “pressão” para a concretização das aquisições de Shoya Nakajima e Zé Luís a Al-Duhail e Spartak Moscovo, respetivamente.

“Ficámos, a dois dias do prazo dado pela UEFA, num dilema. Ou vendíamos o passe dum jogador ou não íamos às competições europeias. Esta segunda solução, para mim, era inaceitável. Já tinha avisado os meus colegas que, se tal acontecesse, me demitiria”, escreveu.

“Expliquei-lhes que não havia outra solução, pois essas dívidas eram fundamentalmente por dois atos de gestão ruinosos”, acrescentou. Declarações que, sabe o Desporto ao Minuto, não caíram nada bem junto do ex-internacional português.

Isto porque, apesar das limitações a que foi imposto, do ponto de vista financeiro, o próprio não esquece que, ao longo de sete anos, ‘valeu’ quase 350 milhões de euros em receitas provenientes da UEFA, e mais de 530 milhões de euros em vendas de jogadores.

Apesar deste mal-estar, não se espera que, nos próximos tempos, Sérgio Conceição venha a abordar o tema publicamente. Ainda assim, na segunda-feira, recordou o “aniversário do Mestre”, José Maria Pedroto, sublinhando: “No FC Porto, os adeptos são soberanos”.

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