Análise: Foi o normal, muita gente atrás da linha da bola, nós com dificuldades para entrar. Com cruzamentos não dava, porque eles são muito altos. Nem era uma linha de cinco, era de seis, foi difícil, mas, tirando o primeiro remate, em que o Quaresma calculou mal a bola, e o livre, controlámos bem as transições, o que é importante para estarmos sempre em cima do jogo. Senti a equipa um bocadinho cansada destes jogos, mas tentámos fazer as nossas combinações em espaços muito curtos, tivemos as nossas oportunidades para fazer mais, mas não sofremos golos e seguimos em frente.

 

Entrada de Morita ao intervalo: Foi pelo pé dele e pela capacidade que tem entrelinhas. Os cruzamentos não serviam, nós estávamos um bocadinho coxos de um lado comparado com o outro. O Conrad [Harder] foi o sacrificado, porque tínhamos de entrar de outra forma, com outras caraterísticas. Funcionou bem. Faltou o último passe, mas foi por aí.

Daniel Bragança voltou a marcar: Joga mais perto da baliza, tem bons ‘timings’, é inteligente, conhece bem o jogo, está a viver um bom momento. Está a dar todas as qualidades que tem ao jogo.

Pausa para seleções: É muito boa, estávamos a precisar muito. Temos muitos jogadores de fora. O Quaresma jogou, claramente, em dificuldade. Sentiu uma dor muscular, no fim, porque estamos a recuperar aquele pé e ele tem de fazer dois jogos em três dias. O Inácio a mesma coisa, o [Matheus] Reis, o Pote… Acho que é uma bênção. O facto de o Casa Pia jogar tão baixo, sem referências ofensivas, ajudou-nos, por isso, nem tudo foi mau. Dificultou-nos muito marcar golos, mas ajudou-nos a recuperar um jogo que podia ter sido mais difícil. A paragem vem em muito boa altura.

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