Já múltiplos estudos e médicos alertaram para os riscos dos alimentos ultra processados. Mesmo assim, continuam a ser estudados e, recentemente, uma investigação, feita nos Estados Unidos, concluiu que em adultos mais velhos o consumo destes alimentos aumentava em 10% o risco de morte ao longo de um período médio de acompanhamento de 23 anos.

Investigadores apresentaram as conclusões da investigação no passado domingo na Nutrition 2024, uma conferência que reúne nutricionistas norte-americanos. Baseiam-se num grande estudo que acompanhou mais de meio milhão de adultos norte-americanos durante quase três décadas. 

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Mais especificamente, os cientistas recolheram os dados de mais de 500 mil indivíduos que forneceram informações sobre os seus hábitos alimentares e saúde na década de 90, ou seja, altura em que tinham entre 50 e 71 anos de idade. Entretanto mais de metade dos participantes morreu e os investigadores analisaram a taxa de mortalidade tendo em conta o impacto da alimentação rica (ou não) em alimentos ultra processados, assim como os efeitos de alimentos específicos. 

Graças a isto, “observámos que a carne altamente processada e os refrigerantes foram alguns dos subgrupos de alimentos ultra processados mais fortemente associados ao risco de mortalidade”, explica Erikka Loftfield, uma das investigadoras responsáveis pelo estudo. 

Segundo a cientista, “os resultados do nosso estudo apoiam um conjunto mais vasto de literatura, incluindo estudos observacionais e experimentais, que indicam que a ingestão de alimentos ultra processados tem um impacto negativo na saúde e na longevidade”. 

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