Tanto o lipedema como o linfedema são doenças caracterizadas por inchaço (edema) ou aumento do volume numa ou várias partes do corpo. Contudo, tem características e sintomas diferentes.

 

O lipedema trata-se de uma “acumulação crónica, progressiva e simétrica de gordura, quase sempre em mulheres, principalmente nas pernas, mas também nas ancas e nos braços”, começa por explicar a CUF. Segunda esta rede de saúde, existem cinco tipos de lipedema, que identificam as zonas do corpo atingidas, por vezes, combinados. “A progressão da doença é feita em três estágios, que variam desde o ligeiro inchaço da pele devido à acumulação subcutânea até à presença de grandes massas de gordura e pele descaída. No último estágio, o lipedema afeta a qualidade de vida dos doentes”, refere também.

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Enquanto isso, o linfedema consiste na “acumulação de líquido linfático devido a bloqueio nos vasos que transportam a linfa passando pelos gânglios”. Esse fluido “contém substâncias nocivas que são filtradas pelos gânglios. Acontece principalmente nas pernas, mas pode manifestar-se noutras zonas do corpo, normalmente num dos lados apenas”, detalha a CUF. Numa fase inicial, o inchaço pode aumentar ou diminuir, piorando ao longo do dia, por exemplo.

“O linfedema é uma doença crónica com várias causas, incluindo genéticas, cuja progressão pode afetar a mobilidade da zona afetada, provocar alterações na pele e causar infeções ou ser agravado por estas. Pode acontecer em qualquer altura da vida, tanto a homens como a mulheres”, diz.

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